Coleção completa de imagens do bairro, dividida em várias páginas: http://bit.ly/fotosjaguare

domingo, 27 de junho de 2010

Cerceamento da liberdade de circular

Ultimamente muito fala-se sobre o fechamento de ruas, transformando o patrimônio público em bem privado, independentemente de ideais nobres ou não. Mas nada fala-se sobre o fechamento quase que mensal (senão semanal) de vias de grande tráfego para corridas das mais diversas modalidades: pedestres, bicicletas, carros, motos, atletas e até mesmo cachorros.

Quem vive ou transita pelo bairro do Jaguaré aos domingos de manhã vê-se, de certa forma, cerceado de circular pela avenida e ponte do Jaguaré, grandes vias estratégicas de circulação. O argumento de que domingo antes das nove horas da manhã o trânsito não é prejudicado não justifica, em nenhuma hipótese, o fechamento de vias importantes ao tráfego. De certa forma, é uma afronta ao dispositivo constitucional de liberdade de locomoção em tempos de paz.
Pior ainda é o fato de que essas corridas são quase sempre promovidas por uma grande rede de televisão, que possui a sede de sua editora na mesma avenida Jaguaré. Isso não seria transformar o patrimônio público em um bem privado, cerceando a liberdade de locomoção, mesmo que por algumas horas e em momento que supostamente não prejudica o trânsito?!?

Com a palavra, nossos administradores públicos (será que são públicos mesmo?).

Em tempo: o mato do canteiro central das avenidas Jaguaré e Kenkit Shimomoto foi aparado recentemente, após muitas reclamações. Será que tem algo com a corrida deste domingo, dia 27/06/2010? Sempre que há corridas por aqui, o mato é aparado; quando não há, nada é feito.

sábado, 26 de junho de 2010

Comunidade Viva - Vinculos Educativos

Neste sábado, 26 de junho de 2010 foi reposta, no CEU EMEF Jaguaré, a aula do dia 25/06/2010, por ocasião do Jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo (aula suspensa conforme determinação, via decreto, do Sr. Prefeito). Mais do que reposição, tivemos um lindo exemplo de construção e fortalecimento de vínculos dos alunos para com a Escola (e vice versa).

Alunos de quinta a oitava série participaram de um campeonato - antes das 08 horas da manhã já esperavam ansiosamente na portaria do CEU.

Alunos de primeira a quarta série participaram de uma animada caça ao tesouro, buscando de forma participativa e colaborativa (pequenos e grandes juntos) pelas pistas. Vibravam a cada pista descoberta e, sobretudo, quando acharam a chave que abre o cofre do tesouro. Compatilharam de dois tesouros: o da colaboração e participação (ao buscarem pelas pistas) e o tesouro que estava dentro do cofre (balas e pirulitos). Terminada a caça ao tesouro, todos puderam brincar alegremente no pátio, junto com os colegas e educadores.

Isto tudo fortalece os vinculo entre Comunidade e Escola, atualizando a prática de um grande educador do século XIX, o qual antecipou muita coisa que ainda ensaiamos em pleno século XXI:

"Que os jovens não sejam amados, mas que eles próprios saibam que são amados... Que, sendo amados nas coisas que lhe agradam, aprendam a ver o amor nas coisas que naturalmente pouco lhe agradam..." 
(João Melchior Bosco, conhecido por Dom Bosco - leia seu testamento espiritual e pedagógico em uma de suas cartas, disponibilizada no link: http://pazeduca.pro.br/dombosco/?page_id=48).


terça-feira, 15 de junho de 2010

Comunidade Viva - do local do trabalho eu vejo

Continuando a série de artigos sobre a vida comunitária no Jaguaré, algumas fotos do que vejo de onde trabalho.


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DO LOCAL DO TRABALHO EU VEJO:
CEU Jaguare - 15/03/2010
CEU Jaguare - 15/06/2010.
Visão que temos do solário (um belo espaço do lado de fora da sala de aula), em uma fria e ensolarada manhã de junho.

CEU Jaguare - 15/03/2010
CEU Jaguare - 15/06/2010.
Visão que temos do solário (um belo espaço do lado de fora da sala de aula), em uma fria e ensolarada manhã de junho.
Essa caixa d'água é da antiga fábrica de papelão.

domingo, 13 de junho de 2010

Comunidade Viva - Festa Junina no CEU Jaguare

Continuando a série de artigos sobre a vida comunitária no Jaguaré, relato em rápidas linhas sobre a primeira festa junina no CEU Jaguaré. A foto publicarei depois, pois devo editá-la para preservar a privacidade dos presentes.

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FESTA JUNINA NO CEU JAGUARÉ
Para qualquer pessoa pode parecer mais uma das diversas festas juninas que ocorrem pelo bairro. Mas para quem participou o significado pode ser outro, mesmo que não se dê conta em um primeiro momento.
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Comentei com meus alunos ao longo da semana que essa festa junina é um marco em nossas vidas, uma vez é rara a oportunidade de se estar presente a primeira festa junina de uma escola. A princípio não se tem uma noção clara disso, mas com o passar dos anos poderemos lembrar de que participamos dessa primeira festa da escola. Basta perguntar para os mais adiantados em idade se tiveram oportunidade de inaugurar e participar das primeiras atividades da escola na qual estudaram.
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Por ser primeira festa e, por ocorrer em mesma data de outras no bairro, a presença do público foi significativa. Fiz questão de chegar bem antes do meu horário de trabalho para ter a oportunidade de filmar, fotografar e interagir com as pessoas (tudo devidamente autorizado por meus superiores hierárquicos). Vi muita alegria e tranquilidade em todos os rostos. Parei para conversar com muita gente conhecida:  desde alunos, ex alunos e respectivos familiares até mesmo com um senhor da melhor idade que me contou detalhes dos prédios industriais do entorno. E repito: em todos os rostos via-se claramente tranquilidade e alegria.
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Por meio desses contatos pessoais informais é que me dei conta daquilo que falei sobre o marco histórico. Ao coletar imagens me dei conta de que todos ali naquele ambiente estavam participado na escrita da história desse importante equipamento.
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Mesmo que alguns números de danças estivessem quase comprometidos pelo não comparecimento de muitos que tinham ensaiado anteriormente, nada apagou o brilho desse primeira festa. Vibrei muito com a apresentação de meus alunos, mas também com todas as apresentações do restante da escola. Fiquei petrificado e emocionado com as apresentações dos pequenos das outras duas escolas que formam o CEU (a Emei e o Cei), bem como com a plateia ali presente (em sua maioria, formada por pais, mães e avós corujas).
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Acredito que o pontapé inicial de intercâmbio com a comunidade do entorno foi dado - e muito bem dado. Precisamos agora manter essa bola em nossos pés a fim de marcarmos um brilhante gol na medida em que a comunidade perceba que estamos trabalhando com eles, e não para eles - nesse momento muitas das dificuldades que encontramos desaparecerão.
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Enfim, sinto-me orgulhoso e muito emocionado por estar presente nesse momento impar de nossa história. Sinto-me principalmente na responsabilidade de colaborar com esse gol que citei acima.
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Meus agradecimentos a todos que estiveram envolvidos com tudo isso. Especialmente agradeço a Professora Telma, minha estimada amiga aposentada, que não mediu esforços em seu trabalho voluntário de ensaiar vários de nossos alunos. Somente Deus é capaz de pagar devidamente a todos os que contribuíram para acender os sorrisos de nossas crianças.
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Abraços fraternais a todos!
João César
junho de 2010.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Comunidade Viva - Introdução

Inicia-se neste espaço uma série de artigos sobre a vida comunitária no Jaguaré, a fim de tentar mostrar fatos belos que ocorrem - e nem sempre são devidamente valorizados.

Como artigo introdutório vai um texto que, mesmo breve, mostra que a história do bairro confunde-se com a história de uma de suas instituições mais antigas e sempre atuante: a Paróquia São José do Jaguaré. Confira abaixo:

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Paroquia S. Jose Jaguare - 17/02/2010
Vista externa da fachada da Paróquia São José do Jaguaré em 2010 (Arquivo Pessoal do responsável por este artigo)

A PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO JAGUARÉ NO BAIRRO

A história do bairro confunde-se com a presença dos Padres de Santa Cruz e com sua obra prima no Brasil: a Paróquia São José do Jaguaré.

Exatamente no dia 19 de fevereiro de 1945 era criada a Paróquia São José, sob administração dos Padres de Santa Cruz, os mesmos que criaram e administraram a primeira escola do bairro, o Externato Jaguaré.

Ao longo dos anos, a Paróquia sempre foi pioneira não somente na devoção popular, mas na organização do povo para buscar melhores condições de vida.

Atualmente a Paróquia São José do Jaguaré faz-se presente na realidade educacional do bairro, por meio de várias frentes de atuação.

Além da presença educativa, faz-se presente nas necessidades imediatas da comunidade do entorno como, por exemplo, o socorro prestado às vítimas de um incêndio ocorrido em outubro de 2009: a Paróquia esteve de portas abertas para receber, organizar e distribuir os donativos.

Enfim, pode-se afirmar com toda certeza que a Paróquia e o bairro do Jaguaré  foram um par maravilhoso de intercâmbio. Portanto, a Igreja está inserida e atuante no bairro; e este pode contar sempre com ela. O passado e o presente são provas disso. 





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