Coleção completa de imagens do bairro, dividida em várias páginas: http://bit.ly/fotosjaguare

sexta-feira, 26 de março de 2010

CEU Jaguare - 26/03/2010

CEU Jaguare - Entorno - 26/03/2010
CEU Jaguare - Entorno - 26/03/2010
CEU Jaguare - Entorno - 26/03/2010


"Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento".
"Quem vê cara não vê coração".

Frases da sabedoria popular


Frases da sabedoria popular podem definir com exatidão certas construções muito bonitas, mas com sérios problemas estruturais.

Quem acompanhou o blog do residente local em 2009 deve estar lembrado das várias vezes nas quais falou-se sobre problemas no terreno e no entorno do CEU Jaguaré, construído em área de constantes alagamentos, com nascente de água no local. Essas postagens foram apagadas, na vã esperança de que tudo estivesse solucionado. Uma busca na internet, por fotos da região, mostra vários problemas no local e em sua volta. 

Não cabe aqui voltar em uma situação anterior, mas debrucemo-nos em situações atuais. Como o povo diz: "uma imagem vale mais do que mil palavras", seria interessante alguém explicar porque o pavimento externo não resistiu a uma tarde de chuva - se é que é possível explicar o inexplicável.

Sem ser muito repetitivo, vamos à uma breve retrospectiva em imagens (hospedadas no Flickr):


31 de julho de 2009:
CEU Jaguare 31/07/2009 - foto 01


CEU Jaguare 31/07/2009 - foto 02

03 de agosto de 2009:
CEU Jaguare - tarde ensolarada 03/08/2009

quinta-feira, 25 de março de 2010

Cruzamento da Morte

Texto republicado após um ano. Será que mudou alguma coisa?

Jaguare 19-02-2009
Cruzamento das avenidas Jaguaré e Kenkit, no bairro do Jaguaré (Sub Prefeitura da Lapa, Prefeitura de São Paulo) - a foto é meramente ilustrativa, mostrando uma conversão proibida (repare bem ao centro da foto: as placas de trânsito e o veiculo conduzindo por um irresponsável).


Este cruzamento possui muitas histórias de acidentes causados por imprudência.

E o problema é muito antigo. Há mais de 20 anos, uma família morreu em um acidente automobilístico, fazendo com que a Prefeitura deixasse esse cruzamento bloqueado por anos, a fim de evitar acidentes.

Há mais de 10 anos o cruzamento voltou a funcionar, inclusive com a instalação de semáforo, o que não impede acidentes, porque existem certos motoristas que recusam-se a submeter a regras de trânsito.

O fato mais recente (noite de 26 de fevereiro de 2009) envolveu, inclusive, uma pessoa que deveria dar bom exemplo, por ser paga com dinheiro público para defender a população. Trata-se de um policial militar (um sargento) que estava em alta velocidade, perdeu o controle de seu veiculo particular, subiu no canteiro central e atropelou duas adolescentes, levando uma delas a morte e sua irmã em estado gravíssimo de risco de morte.

A população, revoltada e descrente nas instituições e em certos tipos que servem apenas para macular ainda mais entidades públicas criadas para garantir a lei e a ordem, tentaram fazer justiça por conta própria, pondo em risco a vida do policial em questão.

Claro que nada justifica a ação da população, querendo justiça com o uso da violência. Mas também é intolerável que um cidadão, pago pela mesma população por meio dos impostos, tenha um comportamento tão lastimável como esse. Mesmo porque sabemos que poderá não sofrer as punições previstas em lei para qualquer outro cidadão, uma vez que tem o direito a foro privilegiado em tribunal militar.

E todos nós sabemos que um indivíduo que está em alta velocidade tem intenção sim de por a vida humana em risco, a sua e a dos outros, portanto é tentativa voluntária de homicídio. Agora, alegar motivos alheios para atenuar, como possível ingestão de bebida alcoólica (o que deve ser cuidadosamente apurado), na minha opinião, só piora a situação, uma vez que há uma legislação séria no uso de tal bebida e a condução de veículo automotor no estado de São Paulo. Pelo menos para o cidadão comum.

Quem poderá pagar pelas vidas dessas jovens e de tantos outros que já vieram a falecer nesse cruzamento? Ainda bem que creio em Deus e sei que a justiça dEle não leva em conta funções que o ser humano possa ter. E é exatamente isso que me segura de não ter atitudes parecidas com as de uma população descrente das instituições que deveriam presta-lhe auxílio. Pelo menos ainda sou capaz de canalizar minha indignação para canais socialmente viáveis. Muitos ainda o são. E é nosso dever tentar resgatar a dignidade das pessoas e das instituições, para que o mundo ainda tenha algum jeito.

Vale lembrar: A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA!

sexta-feira, 12 de março de 2010

CEU e CET - 12/03/2010

CEU Jaguaré - Entrada - 12/03/2010
CEU Jaguaré - Entrada - 12/03/2010.

Após seis meses de funcionamento do CEU Jaguaré, a CET aparece para "organizar" o trânsito. Como? Apenas liberando a baia de carga e descarga.

Anteriormente, em 03/03/2010, a CET também compareceu aqui. Mas para multar carros de professores (mesmo que seus proprietários argumentassem falta de sinalização) e nada de orientar a travessia dos alunos!

Ontem (11/03/2010) havia aqui caminhões estacionados em fila dupla. Os caminhões que descarregavam merenda escolar não tinham outra opção de que parar em fila dupla.

Constantemente os alunos correm grandes risco em atravessar este local.
Há outras imagens e vídeos sobre essa situação. Serão divulgados oportunamente.



quarta-feira, 3 de março de 2010

Absurdo: Punir ao inves de orientar e organizar

Um verdadeiro absurdo!

Todos sabem que o CEU Jaguaré está funcionando desde setembro de 2009. É um complexo educacional que abrange vários equipamentos: 3 Escolas (CEI, EMEI e EMEF) e um polo cultural (teatro, quadras e amplo espaço para diversas atividades, inclusive com três piscinas - estas sem uso por enquanto). Como se diz: o CEU atende "crianças" de 0 a 100 anos.

Acontece que, essas "crianças" correm risco direto, pois o trânsito é intenso e não há qualquer sinalização (faixa de travessia, semáforo, placa e redutor de velocidade), nem agente organizador de trânsito. Nesse sentido, há vários protocolos e abaixo assinados reivindicatórios, sem nenhuma solução até agora. 

 Diante do argumento de que um estudo técnico demanda muito tempo, propôs-se uma solução provisória de um agente de trânsito para organizar o tráfego de veículos e travessia de pedestres. Tudo simples, se não fosse um enorme mal entendido, uma falha de interpretação por parte das autoridades.

Nesta quarta feira, 03/03/2010, havia uma viatura e um agente de trânsito em  frente ao CEU. Reparei que ele estava com uma prancheta fazendo várias anotações. Me aproximei (faltavam 10 minutos para eu me "transformar" de cidadão em servidor) e perguntei se tal agente estaria na hora da saída dos alunos. A resposta foi negativa. Como sei que ele apenas cumpre ordens superiores, eu disse que havia solicitado alguém para organizar a travessia dos alunos, mas pedi desculpas por importuná-lo e desejei-lhe um bom dia e um bom trabalho.

Algumas professoras aproximaram-se dele e questionaram o fato de não haver sinalização proibitiva de estacionar veículos no lugar (prerrogativa prevista no Código Nacional do Trânsito), ao que o agente respondeu que, mesmo assim, fora orientado a registrar os veículos supostamente irregulares. 

Ou seja: alguém entendeu de forma equivocada uma solicitação paliativa (um agente que organizasse o trânsito, enquanto o tal "estudo técnico" não é concluído), colocando alguém com recomendação de punir ao invés de orientar.

Questiona-se: pode um complexo educativo funcionar sem nenhuma sinalização e organização de trânsito no entorno? pode-se deturpar uma solicitação, transformando um agente organizador em agente punidor?

ATENÇÃO: estou escrevendo e publicando este artigo fora de meu horário e de meu local de trabalho, portanto enquanto CIDADÃO - pagante de impostos.
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